21 de ago. de 2009

Como receber a Sabedoria divina

Parque dos Gêres - Portugal

Devemos nos esforçar para ser um aparelho de rádio sem vícios quanto à Sabedoria do Universo. Não ter vícios é sermos dóceis e puros. Sermos dóceis é vivermos com retidão, tal qual somos na essência, sem qualquer adorno. A Sabedoria de Deus preenche todo o Universo e está-nos vivificando. Não "fabricamos" com a nossa mente o coração, os pulmões, os rins e nem os intestinos. Uma misteriosa Sabedoria desenhou e criou os nossos orgãos internos. Compreendemos assim que, em nosso interior, está alojada uma Sabedoria realmente misteriosa e infinita. Se revelarmos docilmente essa misteriosa Sabediria infinita, ou seja, a Sabedoria de Deus, tudo deverá concretizar-se. Aí haverá um caminho no qual tudo que desejarmos se realizará. Tudo será mais difícil se pensarmos apenas com a nossa cabeça, mas, se manifestarmos a Sabedoria do Universo, ela será infinita. Para isso, é necessário termos a dócil disposição de nos entregar totalmente à providência divina. Se evocarmos docilmente a misteriosa Sabedoria do Universo -- que criou o estômago, os rins, o cérebro, os pulmões e tudo que existe --, em vez de confiarmos num cérebro que nem sequer consegue criar uma folha de árvore, evidentemente teremos sucesso em tudo, porque essa Sabedoria conheçe coisas realmente grandiosas que nós desconhecemos. Mesmo para vivermoso tão simples cotidiano, nada correrá de modo satisfatório se dependermos apenas da inteligência humana, raciocinando tudo com o nosso cérebro. Em primeiro lugar, não sabemos o que irá acontecer amanhã. É impossível saber como será o amanhã apenas com os nossos cinco sentidos. Ouvimos a voz misteriosa da intuição, que nos orienta sabendo o que acontecerá amanhã, quando a nossa mente está realmente dócil e em sintonia com a Sabedoria de Deus. Não conseguimos ver Deus através dos nossos olhos carnais, nem ouvir a sua voz com os nossos ouvidos, mas, quando nos tornamos dóceis, manifesta em nosso interior uma Sabedoria que pressente o futuro e age inconscientemente de modo adequado...

(Revista Mundo Ideal - Dez 2008, pag. 22 e 23)

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